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  VALDECI FIDELIS - CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROFESSOR - PDF Download grátis

Ler a par Criar um relacionamento positivo Apresente-se. Fale um pouco de si. Se quiser pode falar do seu gosto pelos livros e pela leitura. Procure conhecer a criança fazendo perguntas fáceis de responder. Converse um pouco em cada sessão, ouvindo as suas opiniões, valorizando o que ela disser. Adapte-se ao seu ritmo, aceitando os seus interesses e não forçando. Procure agir como amigo e treinador de leitura, mas evitando actuar como professor. Tente informar-se sobre a criança junto do seu professor.

5 Ler a Par Escolher bem os livros Escolher nas Bibliotecas Escolares e Públicas. Consultar as listas PNL Averiguar alguns interesses da criança e escolher livros que lhe possam agradar e lhe agradem igualmente a si. Pedir à criança que escolha na biblioteca escolar livros que lhe interessem, para lerem em conjunto. Para quem está a começar, os livros melhores são os que têm apenas legendas ou uma frase por página e que, de página para página, apresentam textos com palavras fáceis, repetições e rimas. De uma maneira geral, é mais adequado escolher livros com poucas páginas, que possam ser lidos numa única sessão, ou em duas sessões. Para ampliar e desenvolver a competência de quem já vai conseguindo ler, devem escolher-se livros com textos mais longos. Saber quais são os livros lidos na aula, para evitar releituras fastidiosas ou reforçar o prazer de ler um livro que a criança já conhece e lhe agradou.

6 Ler a par Preparar a leitura É indispensável dedicar algum tempo antes da sessão a ler o livro procurar identificar palavras que as crianças possam não conhecer para explicar o significado. Também é bom pensar em assuntos que o livro possa suscitar e abordá-los antes ou depois da leitura. Deve identificar as palavras mais difíceis para ajudar a criança durante a leitura. O local onde as sessões decorrem, na biblioteca ou em outro local, deve ser confortável para ambos.

7 Ler a par Apresentar o livro Antes de começar a leitura é aconselhável apresentar o livro. Deve começar-se por mostrar a capa, ler o título do livro, falar um pouco da ilustração. A criança pode folhear e tentar descobrir qual é o assunto da história, observando as ilustrações e eventualmente relacionando as imagens com experiências da criança ou assuntos que lhe interessem. Pode falar-se um pouco dos assuntos que vão ser abordados, para despertar o interesse pelo livro, mas sem revelar tudo. A introdução não deve contudo demorar muito, pois o importante é a leitura.

8 Ler em voz alta Encorajar a criança a participar, lendo o que já consegue e conversando sobre a história Pode recorrer-se a várias modalidades de leitura na mesma sessão, ou em sessões sucessivas, para tornar a actividade mais fácil e divertida

9 Ler em voz alta Modalidades de leitura a par Leitura independente: a criança lê um livro que está ao seu alcance, com a ajuda do voluntário. Leitura alternada: a criança lê palavras ou passagens ao seu alcance e o voluntário lê as mais difíceis. Leitura a par: a criança e o voluntário lêem em coro. Geralmente, a criança espera que o voluntário leia as palavras mais difíceis para as repetir como se fosse um eco. Leitura em voz alta: Quando a criança ainda não consegue ler, ou luta com dificuldades, pode lerlhe livros em voz alta para despertar o interesse pelos livros e motivar para aprender.

10 Ler em voz alta Realizar as sessões de leitura a par Seja qual for a modalidade, é importante dar ênfase à leitura, ir apontando as ilustrações e conversando sobre o significado das palavras e das frases. À medida que a leitura avança deve-se ajudar e encorajar Durante a leitura, se a criança quiser, pode conversar-se sobre as peripécias da história, verificando se correspondem às ideias que ela tinha quando tentou adivinhar pelas ilustrações. No final da leitura é bom elogiar o esforço.

 11 Ler em voz alta Manter a atenção dos ouvintes Por vezes, os voluntários leitura receiam não conseguir manter a atenção e a disciplina. Na verdade, é muito importante que todos estejam calados antes de começar e, se alguém interromper, chamar a atenção para que todos possam ouvir. O professor da turma pode estar presente e dar apoio, pelo menos até se conseguir assegurar um bom clima de leitura. Alguns voluntários atribuem diplomas de Bons ouvintes em cada sessão para premiar as crianças mais atentas, mas tendo o cuidado de assegurar que no final das sessões todastenham recebido pelo menos um diploma.

12 Etapas do planeamento Estar atento ao comportamento das crianças Se a criança não adere e não participa podem fazer-se perguntas para espicaçar a curiosidade pela história, ou escolher outro livro para ver se lhe interessa mais. Quando os problemas se mantêm o melhor é pedir a ajuda do professor. Mesmo quando o comportamento da criança não é agradável, a atitude do voluntário deve ser firme mas positiva, pois as crianças apercebemse dos sentimentos negativos e torna-se difícil prosseguir. É importante que o voluntário se esforce sempre por manter a calma, mesmo quando interrompe para chamar a atenção e que elogie os esforços e sucessos.

13 Quem podem ser os voluntários Prolongar o prazer do livro No final podem fazer-se perguntas sobre a história, deixando que a criança diga qual foi a parte de que mais gostou, que reconte a história, ou que dê a sua opinião sobre o que aconteceu. Se o voluntário achar útil e a criança aceitar, é bom reler partes que foram mal lidas ou que, por serem difíceis, se deixaram para depois. Se a criança quiser, pode reler o livro todo. A repetição dá confiança, aumenta a possibilidade de reconhecimento de palavras difíceis e permite que a criança tenha consciência de que progrediu em pouco tempo. Podem ler-se e reler-se várias vezes os livros de que a criança mais gosta, ou outro livro da mesma coleção. Deve aconselhar a crianças a requisitar na biblioteca livros de que goste, para ler em casa, sozinha ou com a família.

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